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MAGIA

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    quarta-feira, outubro 11, 2006

    O “Azoetia, A Grimoire of the Sabbatic Craft”, de Andrew Chumbley, será provavelmente o livro que ficará na historia da Magia do século XX, ao lado de alguns e raros outros livros como o "Magick" e o "Al Vel Legis" de Aleister Crowley. Para quem nunca teve este livro na mão é necessário esclarecer que defini-lo apenas como um livro, pura e simplesmente, é corrermos o risco de enganar-nos e atraiçoar o seu autor e confundir o interlocutor que nos lê e escuta. Dessa forma menor não se compreenderá nem alcançará o que ele significa no contexto esotérico e estético-literário se continuarmos a afirmar que estamos diante de um mero livro, por muito audacioso e genial que ele seja. Nós estamos diante do que se chamam os "livres-objects" e que foi uma das grandes paixões dos esoteristas ingleses, sobretudo depois de Willian Morris. Porém, eu chamaria antes a estes livros: “livres-talismans”. Em primeiro lugar é necessário saber que A. Chumbley se encontra numa corrente de esoteristas-artistas que vem de Willian Blake epassa, mais tarde, por Willian Morris e A. Osman Spare. Mas, a sua origem é mais remota: nos papiros mágicos egípcios e caldaicos que ele havia estudado e examinado, e que tanto gostava de meditar e tantas vezes o inspirou. Antes de falecer ele tinha uma palestra marcada, se bem me lembro, no Museu de Bruxaria de Boscatle, na Cornualha, Inglaterra, precisamente sobre as raízes caldaicas da bruxaria. Todas essas influências têm uma característica comum: a importância que a imagem tem, sobrepondo-se por vezes sobre o texto, e criando uma dupla leitura e uma ambiguidade estética que Empson nos seus “Seven Types of Ambiguity” considerava ser a raiz da Poesia. Pois é preciso dizer ao leitor que ainda não teve a sorte do Numen o conduzir a um destes talismãs-livros e de ler-ver-amar este texto, que Chumbley raramente escreve em prosa a não ser para comentários. Ele escreve sempre em poesia, seja verso livre ou verso rimado, com um estilo que nos lembra por vezes Ezra Pound. Todos esses elementos estético-esotéricos, pois desde a pré-história o factor estético esteve sempre aliado à magia e aos mistérios- religiosos, deixaram um lastro profundo na sua obra e na sua maneira de pensar. Ela está bem clara no carácter densamente intelectual e poético do seu trabalho.Assim, o Azoetia não é um livro. Pelo menos não é um livro comum, não só no conteúdo como na forma! Nem o seu autor queria que assim fosse. Tanto não é um livro comum que ele nunca quis nem permitiu que fosse traduzido, pois a língua inglesa era a chave da sua obra, de um inglês tão erudito e rico de arcaísmos que é por vezes intraduzível noutra língua. Nesse aspecto não há dúvida que Chumbley bebeu no espírito estético de Crowley, no seu hermetismo literário e na sua preocupação dandy com a forma do livro como uma sepultura de tesouros mágicos ao bom estilo do mito da sepultura de Christian Rosenkreutz.Todos os livros de Crowley são cuidadosamente impressos como fossem um talismã e nascidos como uma criatura. Dizem os textos rituais por ele usados: «Criatura dos Talismãs, tu que há longo tempo habitaste nas trevas, deixa as trevas e vem para a Luz». Nascer um livro é nascer uma criatura, trazê-la para a Luz. Por isso se compreende a importância que têm os sigilos, signos, sinais mágicos, sobretudo da segunda edição do Azoetia, que é a mais elaborada sob o ponto de vista estético.Chumbley não só escreveu este livro como também o desenhou. Mas também organizou e alterou muitas vezes as suas provas tipográficas, num estilo de escritor-artista que vem já de Thomas Mann. Lembre-se para compreender o elevado génio deste homem de coração tão nobre como de sabedoria tão pungente, que ele o escreveu-desenhou num período muito recente da sua juventude. Ela é uma obra de juventude, no mesmo sentido que usamos hoje esta expressão entre diletantes e “connaisseurs de arte” para as obras de Giotto ou Francis Bacon.O acto da escrita não tem nele o sentido prático-gramatical em que ele é usado na escrita de hoje. É uma escrita propositadamente hermética, fechada e auto-suficiente, ao estilo dos textos funerários egípcios, do “Variations” de Mallarmé. Ele foi muito escrupuloso como Cunning Crafter em matéria de arte hermética. Não se trata de uma arte qualquer mas de um objecto-criatura nascida da Arte, trazida da essência primordial do Azoth, no sentido de Craft e Cunning, que os feiticeiros do Essex bem conhecem, isto é, no sentido que Loki tem nos mitos nórdicos ao arrancar e premiar com os seus talismãs de poder. Ler as suas obras é, por isso, necessário desaprender a ler, a narrar, é preciso matar cainisticamente as suas referências. Ler as suas obras é Ver.Nada é deixado ao acaso neste livro desde o número das suas páginas, o número de edições, o número e natureza das imagens. Tudo faz parte do Todo. Tudo faz parte de uma Cifra. Por isso, a raiz deste livro-arte é o alfabeto, os Aats que soletram o verbo primal ao longo do percurso desta serpente alfabética que se desenrola pelo feitiço da leitura, do canto, do hino e do êxtase, como uma espiral de ADN, o ADN dos nascidos do sanguebruxo e revelado a partir da essência imortal do Azoth.Lembremos que Chumbley pensava em termos de produção literária como um artista, um pouco ao estilo de Lawrence Durrell, o autor do Quarteto de Alexandria, com múltiplos planos interceptados na mesma narrativa mas com a imponência textual encantatória de um Kavafis e de Marguerite Yourcenar. Não estranha que as imagens que o acompanham sejam tão ou mais importantes que a letra do livro, numa tradição, de que ele era muito consciente, que vem de Austin Osman Spare e da corrente tardo-simbolista inglesa como a de Aubrey Beardsley. Crowley também já havia seguido esse primado do livro como objecto-talismã, pelo esmero que colocou na composição visual do livro como “The Book of the Path of the Camaleon” usando cores flamejantes para atrair as forças etéricas ao livro e torná-lo um portador de Força Numinosa, pela inquietação da riqueza sigilar dos seus The Equinox. Por outro lado, a tendência para obras de pequena produção e ricamente ornadas que a Xoanon persegue, a editora dos livros do Cultus, já está na filosofia da Dove Press, que em 1970, contra a politica comercial de alienação do livro de consumo, tipografa os “Hymn to Lucifer” de Crowley, apenas com 22 exemplares, cheio de desenhos sigilares, selos, e oito simbólicas ilustrações do desenhador russo Nicolas Kalmakoff. Mas, claro que a origem está em Blake e no esforço de produção de obras de arte do Movimento Craft and Arts de Willian Morris, que muito influenciou a sensibilidade esotérica da Craft.O título deste livro não é contudo Azoetia, mas Azoetia: A Grimoire of the Sabbatic Craft. Isso é importante! Um grimório é uma gramática, uma “grammar” como diziam os antigos medievalistas, que Sir Walter Scott chamava "gramarye". Esta espressao tem a ver com a grama, a erva, a jardinagem. Tem a ver com Qayin o primeiro agricultor, aquele que assassina com a letra-grama que segundo os mitos nasceram das árvores, ou a letra-sangue ( Blood-Letter), e desencadeia um processo errático na língua (a língua bifurcada de serpente que ele tanto celebra no seu Draconian Grimoire) e que tem a natureza duma busca infinda do Ser. Embora o livro possa ser lido por qualquer pessoa corre-se o risco de estar a olhar sem ver e a ler sem compreender, por muito boas que sejam as intenções do discurso popular de catequese e doutrinação paroquial dizendo que ele é mesmo assim compreensível. Decididamente ele não é. Isso não significa que possa ser lido, percebido, embora não entendido. Que possa ser macaqueado mas não imitado, no sentido da “imitatio” dos pitagóricos; ou da Die Imitatio Christi de Nietzsche; ou com Albertano de Brescia que canta: «imitatio reddit Artifices aptos». Não é, por isso, a compreensão-percepção da Gnose, que faz saltar a cabeça dos ombros ao bom estilo do assassínio bíblico de Abel que os mitos, sem ser por acaso, dizem ter sido executado fracturando-lhe a cabeça. Além disso, no livro não são mencionados muitos contextos que fazem parte do Adepto do Cultus e tornariam não só inteligível como operativas as chaves do seu sistema.O Conhecimento que não nos faça saltar esta cabeça dos ombros não vale a pena ser buscado. Embora as palavras deste Talismã feito de Letras e Imagens possam ser macaqueadas, imitadas, soletradas, não significa que estejam a ser usadas com Arte e Engenho. No fundo só estará a ser usado como passatempo lúdico, como verborreia, como ruído. Porque o Livro está cheio de interstícios e limbos literários, esotéricos, gramaticais, imaginais, ao bom estilo dos textos gnósticos. Ele é uma Cifra.Ele é inacessível a quem não tenha bons conhecimentos de arte, geometria, matemática, literatura, religião, etc. Mas, mesmo assim, esse acesso é apenas de fora, como quem vê uma catedral gótica e a lê pelo cannon da sua cultura artística. Neste sentido ele pode ser lido mas não significa que possa ser com-preendido. Mais: que possa ser integrado e apreendido, de forma que quem lê e aquilo que é lido se tornem um só: o Fogo, o momento de incandescência da Sabedoria.Com o baixo nível de cultura esotérica e artística do mundo moderno será de certeza um livro para ficar no mundo enigmático das obras de arte ao lado de tantas outras obras geniais como o Ulisses de James Joyce. Qualquer um pode ler também este fulminante Joyce. Mas será capaz de o compreender, mesmo que saiba soletrar as suas palavras e seguir o carreiro tortuoso e depurado das suas frases? Seguir o carreiro de tijolos amarelos da Alice nem sempre leva ao Feiticeiro de Oz.
    posted by iSygrun Woelundr @ 11:49 AM   0 comments
    Gli Occhi ou mal olhado

    Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick.
    .
    ...
    .. Qual forma de vampirismo, encantamento ou maleficência mais temida pelas nonas (ou por nós mesmos) que o olho gordo? Ou mal olhado? Ou mal'occhio? Pois é... Bate na madeira e faz figa.
    Bom, primeiro uma historinha para ilustrar os pensamentos. Quando esta colunista nasceu, parecia com um throll de tão feia (eu tenho testemunhas!!!!). Mas o tempo foi passando e melhorando as coisas (ai eu tenho testemunhas... suspeitas). Tanto que semana sim, semana não estava a família Morselli na casa da dona Francisca. Esta era uma senhorinha baixinha que benzia crianças com quebrante. Meu pai conta que ele teve de aprender o benzimento da mulher para poder dar um pouco de sossego para ela. O que ela fazia - e meu pai faz até hoje - é uma imposição de mãos e uma prece para que o mal passe.
    A tradição de muitas dessas mulheres (e homens), dessas bruxas, diz que a inveja o quebrante vem pelos olhos. Não tem jeito: os olhos são a janela da alma. Clichê? Talvez, mas com um grande fundo de verdade. Os olhos das pessoas são uma expressão do corpo, alias uma que ninguém consegue disfarçar. Eles têm o nosso medo, orgulho, paz, cansaço e também a nossa inveja ou raiva.
    Dentro da tradição streghe existem algumas histórias sobre o poder da magia vaporosa, o jettarore. Este pode trabalhar de um lado de cura, outro de mal ou ainda como encantamento - este último conhecido como fascínio ou glamoury.
    O olhar mágicko, ou jettarore, geralmente é muito temido. Acredita-se que o mal pode ser invocado sobre outrem através apenas de uma piscada, no limite de um dedo apontado sob olhos cerrado e, sempre, de uma forte vontade. Alguns ainda dizem que os homens são melhores para isso. O uso benéfico (para cura) é feito vulgarmente sob a lua cheia e pelas bruxas modernas. Isto demonstra a capacidade das streghe (ou das bruxas em geral) de operar a magia de uma forma simples, quase primal. É interessante que para muitos é fácil fazer alguém ficar doente ou curar e custa apenas um olhar - sem ritos extensos, instrumentos, roupas, iniciações do milésimo grau. E da mesma forma, a proteção e/ou o banimento também o são. Benzimentos, aspergir água benta, uma fitinha vermelha em volta do pescoço ou no punho, uma figa, arruda ou um chifre: todos curam ou protegem do mal causado. Normalmente, a prevenção se baseia em distrair o maleficente: com o cheiro forte da arruda ou a cor viva do vermelho, por exemplo. As streghe dizem que os símbolos de fertilidade como o vermelho do sangue ou a figa que é uma representação da união sexual dispersam energias destrutivas. Aposto que muitos já ouviram e viram essas simples receitinhas pela vida afora...
    A questão é que geralmente nos acreditamos vítimas deste tipo de prática - que é bem forte. O que não imaginamos ou não prestamos atenção é que nós podemos ser os agentes disso. Desejar o mal, ter inveja, sentir raiva são coisas comuns na vida de cada um. E muitas vezes, a intensidade das nossas emoções faz com que 'a praga pegue'. Claro que pode ser sem querer... claro que pode ser por querer! Portanto, cuidado com o que pensas e como olhas para as pessoas. E em todo caso, ande com um galhinho de arruda. Evita mais vampiros do que alho!
    Benedizioni di Diana e Apollo
    Lux!
    Pietra di Chiaro Luna
    Amor tenet omnia.

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    Conheça nossa lista 'irmãzinha'
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    posted by iSygrun Woelundr @ 11:13 AM   0 comments
    Quando a Bruxa é a Outra
    terça-feira, outubro 10, 2006
    d

    Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick..
    ..
    .Seja qual for seu nome ou nacionalidade dentre outras coisas, as bruxas têm em comum entre si o fato de simbolizarem o feminino renegado.
    É fato concreto que com o renascimento do interesse pelo oculto, pouco a pouco, essa figura vem recuperando espaço na consciência e deixando também de ser uma alcunha pejorativa, usada muitas vezes no intuito de uma provocação ou agressão.
    Além de muitas mulheres nos dias atuais intitularem-se bruxas, em busca de um status específico de que o título hoje em dia é portador, o cinema também vem, há décadas, trazendo a tona um lado mais luminoso desse arquétipo ao criar imagens de bruxas modernas, eficientes, mágicas, estouvadas ou não, mas com finalidades outras que não sejam o exercício do mal.
    Entretanto, também é fato que essa classe de mulheres acima citadas ainda se constitui em reduzida minoria e assim, a bruxa enquanto alcunha, ainda provoca reações adversas como resposta ao sentimento de hostilidade do ambiente, em relação às posturas femininas que fujam ao padrão estabelecido pelo sistema patriarcal para a mulher, sejam essas posturas de que classe forem.
    Estar, por exemplo, de alguma maneira "antenada" com o lado subjetivo da vida, ainda costuma ser considerado uma espécie de excentricidade digna de bruxas, e por isso, muitas vezes renegada.
    Nós mulheres ainda estamos pagando nossas contas com o mundo patriarcal pagando pelas que nos antecederam, e que se amalgamaram a esse sistema. Ainda somos as devedoras pelo crime da insubordinação cometido por nossa mãe Eva contra o Criador, pelos anseios que Sophia tinha por seu Amado, assim como ainda somos cativas da reação pelo medo e temor despertado por Lilith, a Bruxa Primordial, em nossos antepassados.

    Lilith
    Reportando-nos a Lilith, vale lembrar que toda a sua mitologia retrata cenas de humilhação, diminuição, fuga e desolação, que lhe foram impostas, mesmo antes do advento de Eva. A partir de Eva então, Lilith acumula a rejeição e aversão que o sistema tem pela figura da outra, a despeito do fascínio que ela acarreta.
    Lilith, a musa de Adão, a que povoava seus sonhos, mas que ainda assim se vê rejeitada e se torna vítima de sua própria pouca estima e diminuição, como resultado de seu exílio e dos tempos em que teve um destino errático nos desertos do Mar Morto, para homens e mulheres, se tornou perigosa.
    Lê-se no Zohar : "Ela se adorna com muitos ornamentos como uma desprezível prostituta, e posta-se nas encruzilhadas a fim de seduzir os filhos dos homens... O tolo a segue, extraviado, bebe do cálice de vinho, fornica com ela e perde-se atrás dela... O tolo desperta e pensa que pode divertir-se com ela como antes, mas ela tira seus adornos e transforma-se numa figura ameaçadora"
    A quem Lilith ameaça? Às Instituições, ao casamento estabelecido, às regras, à submissão, ao sistema de valores advindos do patriarcado.
    Uma das conseqüências desse mito, é a própria separatividade que vem ocorrendo entre as mulheres, umas em relação às outras, o isolamento de que acabam por padecer numa cultura patriarcalmente definida. Fomos todas separadas e isoladas desde nossa mais tenra infância em boa ou má, feia ou bonita, desejável ou não desejável, casável ou titia, Lilith ou Eva, enquadrada ou bruxa, esposa ou a outra.
    Nosso destino foi a dualidade e nos agarrando em uma das extremidades como em uma brincadeira de cabo de guerra, cada vez mais nos obstamos ao contato com o extremo oposto, nosso rival e amiga, uma parte de nós mesmas, agora encarada como nossa antagonista.
    Tal qual Hera, a deusa-esposa do Olimpo grego, projetamos em uma outra tudo o que somos capazes de entender como o mal, e isentamos de culpa por seus erros, o masculino.

    Hera
    Uma vez mais ferindo, castrando, agredindo e amputando a nós mesmas, em proporções iguais, ou ainda maiores, do que o ambiente em volta e o sistema foram capazes de fazer por nós.
    Carregamos o sistema de valores vigente em cada uma de nós, ele está em nós e atua por nosso intermédio. Tal qual Hera, nos esquecemos do quanto necessitamos dessa outra, tão negligenciada, que se encontra lá na outra ponta na brincadeira de cabo de guerra.
    No mito grego de Sêmele, ela é destruída pelas artimanhas de Hera, a esposa de Zeus. Através de mais um dos golpes de Hera, que isenta o masculino - Zeus, seu marido - de culpa, e assina a condenação da sua irmã rival. Ladinamente, incita Sêmele a pedir ao seu marido como prova de seu amor, que se mostre a ela em toda a sua magnitude e em sua essência sabendo que com isso, ela estaria condenada a própria morte.
    Zeus se apresenta a Sêmele em sua essência e em toda sua maginitude como foi pedido e agora, como Zeus-raio, acaba mesmo que a sua revelia, matando Sêmele. Ela morre calcinada.

    Semele & Zeus
    O que Hera não se deu conta, em momento algum, é que ao matar Sêmele apenas deixou vago o espaço que não era capaz de ocupar para uma outra, sobre a qual certamente voltaria a recair a projeção do mal de seu próprio feminino renegado.
    Encontramos ainda em nossos dias, em grandes proporções, a reedição do triânguilo Hera/Zeus/Sêmele e, aqueles que lidam com os dramas interiores do ser humano, sabem em que medida se deparam em seu quotidiano com Heras magoadas, vingativas, espumando de ódio e de raiva contra "aquela bruxa", " a outra" , que lhes roubou ou pretende roubar o marido.
    O mais difícil nesses casos é se deparar com a honestidade em trazer a culpa ou a falta para si, a aceitação plena de sua sombra rejeitada. A culpa certamente também não recai sobre o marido, a vítima do mal, inocente, tal qual Adão instado por Eva a morder a maçã. Lilith, a devoradora de criancinhas, agora ameaça seus lares, quer destruir sua própria prole gerada com aquele homem prisioneiro e cativo da sedução da víbora.

    Mas a serpente também é considerada um dos símbolos da consciência. Para a seita gnóstica dos Ofitas, a serpente era boa, e Javé mau. Dessa forma ela era adorada, e psicologiamente entendida como o símbolo da gnose, do conhecimento. Também no mito do Éden o ato de rebeldia, a conselho da serpente, constela a consciência dos opostos, etapa fundamental para o processo de consciência e individuação.
    Assim como Hera necessitaria de Sêmele para alterar seu próprio destino de mulher amargurada e sistematicamente traída e machucada por um marido que não a respeitava, enquanto individualidade, cada uma de nós, ao longo de nossa vida, precisamos soltar a ponta do cabo, ir pouco a pouco enrolando a corda e aproximando-nos de nossa rival, se almejamos nossa totalidade.
    Não é sem razão que muitas mulheres efetivamente "acordam" quando se vêem em situações em que o triângulo é reeditado. Entretanto, não são todas as privilegiadas com esse ato de "acordar". O conhecimento da árvore do bem e do mal ainda não está acessível para todas, assim como nem todas também estão prontas a comer do fruto da consciência.
    "Começou a chover, a certa altura daquele longo dia, uma chuva fina, amortalhando tudo e colocando uma rede de gotículas sobre os cabelos de Lilith. Algum tempo depois - acho que ainda chovia - ela pegou meu braço e começamos a dançar. Não sei porque dançamos, sei apenas que dançamos, girando e saltitando, nossos cabelos - vermelhos os meus, negros os dela -, cada uma com sua rede de gotas d'água, agitando-se a nossa volta. Sei também o quanto dançamos loucamente no final, esquecendo todos os nossos sentidos, tudo o que nos circundava. Estávamos ambas fora de nós e uma dentro da outra; éramos árvores, nuvens e relvas, agitadas por ventos por nós mesmas produzidos - exultávamos neles, nada existia além de nós, frágeis mulheres que éramos. Embora frágeis como se sentiam nossos corpos abraçados, nosso amor agitara tal frenesi que poderíamos ter dilacerado todas as demais criaturas do Jardim, animais, anjos, Adão -, dilacerar inclusive o que passava como Jeová, aquele velho áspero, de quem parecíamos muito mais velhas e mais poderosas - dilacera-los com nossos afiados dentes brancos, nossas garras furiosas, depois devorando-as até que vivessem apenas em nossas entranhas, em nossas cabeças, em nossa loucura, cada vez maior, cada vez mais deliciosa. Não sei ao certo quando Adão chegou e nem porque apareceu ali, embora saiba o quanto ele nos temia. Quando dei com ele, a chuva havia parado,e daquela vez, Adão continuou onde estava, nosso frenesi refletido em seus olhos, as mãos crispadas de medo, o suor escorrendo nos pêlos do peito"
    Penélope Farmer A História de Eva Bertrand/Brasil, pg. 216/217
    Amor tenet omnia.

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    posted by iSygrun Woelundr @ 7:16 PM   0 comments
    radiestesia

    Radiestesia

    A radiestesia é uma ciência milenar. Numerosos pêndulos foram encontrados no Egito; no vale dos Reis. Na china, 2000 anos antes de nossa era, os radiestesistas usavam essa arte para encontrar fontes de água, minérios, e usavam também na agricultura. Roma foi construída sobre um lugar escolhido por um radiestesista etrusco que determinou a zona de influências, favoráveis para a implantação da cidade. Cada exército romano tinha um pelotão de radiestesistas, que usando varas de madeira detectavam fontes de água subterrâneas necessárias à alimentação das tropas, enquanto os sacerdotes da Roma Imperial preferiam usar o pêndulo.
    Durante a Idade Média o uso da radiestesia foi confundido com as práticas de magia negra e assim foi condenado pela inquisição, mas desde 1546, instrumentos de madeira ( forquilhas) são usadas novamente, principalmente na exploração do subsolo em toda a Europa.
    De 1610 a 1638 mais de 150 minas foram descobertas pelo Marquês de Beausoleil e sua esposa Martine de Bertereau.
    No século XVIII o interesse dos cientistas pela rabdomancia (nome antigo da radiestesia, rhabdos = vara /mancia = adivinhação) foi crescendo, Bleton, francês da região do Dauphiné pratica a radiestesia sem usar nenhum instrumento, quando ele passa sobre o leito de um rio subterraneo, seu corpo treme, sua respiração se torna ofegante e ele tem a sensação de estar com febre, ele é chamado pela rainha da França, Marie Antoinette,para achar as fontes que abasteceriam o palácio doTrianon (Versailles). Em 1780, um médico de Nancy, o doutor Thouvenel, convida Bleton para fins de pesquisa, e escreve um livro: memória física e medicinal mostrando as relações óbvias entre a forquilha, o magnetismo e a eletricidade, dez anos mais tarde ele continua suas pesquisas junto aos cientistas italianos, Spalanzani, Albert Fortis e Charles Amoretti. Desde do início do século XIX os radiestesistas começam à usar mais o pêndulo que a forquilha. Em 1890, os abades franceses Mermet e Bouly inventam o termo Radiestesia do latim radius (raio) e do grego aisthêsis (sensibilidade). Eles começam a fazer detecção à distância, comprovando esse progresso cientificamente.
    Em 1904 o radiestesista Grisez descobre as minas de potássio na região da Alsácia especificando a profundidade exata da camada: 400 metros. E recebe em pagamento a quantia de três milhões de Francos-ouro, uma fortuna na época. Em 1929 é criado: A Associação francesa e internacional dos amigos da radiestesia, que conta em seu comitê de honra vários cientistas das academias de ciências e medicina da época. Quatro radiestesitas famosos do século XX: o Abade Bouly (1865 -1958) pai da radiestesia, o Abade Mermet (1866 - 1937) filho e neto de radiestesista conhecido como o príncipe dos radiestesistas, Henry de France (1872 - 1947) o aristocrata da radiestesia, ele é o primeiro a falar de intuição e, Joseph Treyve (1877 - 1946) mais de 840 fontes de água descobertas.
    Desde então a prática da radiestesia se expande no mundo inteiro crescendo muito no domínio da medicina, da psicologia, na harmonização de casas e terrenos, na agricultura e localização de fontes de água.
    posted by iSygrun Woelundr @ 7:11 PM   0 comments
    Utilizando O I Ching como Instrumento de Cura

    Ely Britto
    O livro das Mutações - I Ching é um dos dois livros mais antigos do mundo o outro é a Bíblia. Algumas pessoas leigas acreditam ser o I Ching um destes livros que ensinam a "adivinhar o futuro". Quão longe desta visão infantil e primária da Sabedoria Chinesa se encontra os tesouros que este livro encerra! Sua filosofia profunda e abrangente trata da linguagem da natureza, do modelo primordial dos padrões orgânicos que atuam como leis gerando a vida e as mudanças. Vida é mudança, não há o que mude só há a mudança. A mudança cria e destrui vidas, acontecimentos, estrelas, planetas e tudo o mais que há sob o céu e sobre a terra. A natureza tem estas leis fixas que regulam a vida, observando o padrão destas leis os sábios da antigüidade construíram O I Ching. Observaram o movimento do sol, da lua, o decorrer das estações o nascer e o morrer dos seres vivos e assim criaram esta linguagem gráfica binária composta por duas linhas; uma Yin aberta a outra Yang fechada, uma em movimento e a outra em repouso. Uma obscura e a outra luminosa. estas linhas se combinando numa progressão matemática perfeita geram um hexagrama, seis linhas. Continuam se combinando e temos o total de 64 hexagramas ou 64 combinações possíveis geradas pelo movimento e repouso destas duas linhas primas. Tudo que acontece e vive sobre a terra e o céu podem ser compreendidos pela leitura deste mapa simples e perfeito da dicotomia entre a vida e a morte.
    O que difere o I Ching de qualquer outro mapa é o fato dele nos advertir, apontar soluções, ensinar caminhos, ampliar nossa concepção de mundo, enfim nos ensinar as rotas da sabedoria, da harmonia de se viver uma vida plena com a natureza, do céu da terra e do homem. Muitas pessoas que já conhecem e utilizam o livro para consultas ignoram o poder curativo que ele proporciona, este artigo pretende ensinar a estes, uma forma simples e eficiente de utilizar o I Ching como instrumento de cura, de auto-cura.
    Para a filosofia da Medicina Chinesa estar doente é estar dissociado dos padrões orgânicos harmoniosos que criam a vida, a natureza e o homem. É resistir ao fluxo interrupto das mudanças que geram esta mesma vida. Estar doente é estar com o fluxo das energias corporais, mentais e emocionais bloqueados. Dentro desta visão o homem moderno tão separado dos processos naturais é um homem doente nos três níveis, mental, corporal e emocional. A gravidade desta doença depende da profundidade com que esta separação afeta a cada um de nós. Todas as doenças psicológicas, emocionais e todas as corporais são enquadradas nesta mesma causa prima. Curar é restabelecer um fluxo normal desta energia primordial Chi, é restabelecer novamente uma harmonia com a natureza, é retornar à vida. Mesmo doenças como o câncer ou a AIDS acontecem por estes mesmos motivos, embora nestes casos mais graves o bloqueio e a separação atingem níveis realmente alarmantes levando quase sempre a morte. Do ponto de vista da Medicina Chinesa qualquer doença, mesmo as graves ou terminais podem ser curadas e a única coisa necessária para que esta cura ocorra é a vontade a disciplina e a compreensão dos processos naturais e o retorno do doente aos mesmos; ao fluxo das mudanças.
    Vamos então aprender a usar este maravilhoso livro como medicina preventiva ou como instrumento curador.

    Para curarmos a mente:
    A pior doença da mente são as crenças. Aquelas opiniões que cultivamos como nossas, sem nunca nos perguntarmos de onde vêm e onde aprendemos a acreditar que a realidade se comporta daquela forma. Estas crenças formam nosso modelo de realidade, de mundo. Para nos curarmos desta doença precisamos desafiar este nosso modelo de mundo e substitui-lo por um modelo mais harmonioso e orgânico. A qualidade necessária
    para conseguirmos curar a mente é a sinceridade para conosco mesmo. Podemos começar esta grande tarefa fazendo uma simples pergunta ao I Ching nos momentos que nos sentirmos inadequados na vida: O que há de errado comigo? Os hexagramas e linhas sorteadas mapearão estas crenças e nos dirão quais as que estão em harmonia quando recebemos um julgamento como "boa fortuna", "sem culpa" ou "sucesso", e quais os que estão nos adoecendo que virão acompanhados pelos veredicto de "infortúnio", "não aja assim" ou "humilhação". Nossa tarefa após identificarmos as crenças positivas e as negativas consiste em nos empenharmos em seguir as positivas e evitarmos as negativas.
    Para curarmos o emocional:
    A pior doença da alma é o apego, aos nossos desejos e à vontade de possuir só para nós: coisas, pessoas, riquezas e estados de alma. Escondido atrás de nossa infelicidade, nossos problemas com a vida e as pessoas vamos sempre encontrar algum apego. A qualidade necessária para curarmos nosso emocional é a coragem de desafiar nossos desejos e preferências. Para nos curarmos desta doença devemos fazer uma simples pergunta ao I Ching. Como transformar este sentimento? O hexagrama e as linhas sorteadas nos mostrarão onde estes desejos e apegos estão escondidos e o que devemos fazer para transformá-los.
    Para curarmos nosso corpo:
    A pior doença do corpo em primeiro lugar são os pensamentos e sentimentos negativos que alimentamos no nosso dia a dia, por isso só devemos cuidar do corpo depois que tivermos cuidado da mente e do campo emocional. Aí então podemos nos preocupar com os males que se manifestam no corpo. A outra pior doença do corpo são os hábitos, os costumes e uma má alimentação. A qualidade necessária para curarmos nosso corpo é a disciplina. Para nos curarmos das doenças do corpo devemos perguntar ao I Ching: Como manter o meu corpo saudável? As linhas e hexagramas sorteados apontarão que hábitos precisam ser modificados e devemos usar nossa disciplina para transformá-los em outros hábitos mais saudáveis e naturais.
    Quando estes três níveis estiverem bem cuidados, seremos indivíduos plenos, felizes e inteiramente em harmonia com os processos naturais. Entraremos no fluxo das mudanças, e quem muda não fica doente e tem uma vida longa e cheia de acontecimentos simples e interessantes. A saúde é o resultado de uma harmonia entre os níveis mental, emocional e físico e os processos naturais que regulam a vida.
    Esta é a maneira simples e eficiente de utilizarmos o I Ching como instrumento de cura. Experimente e escreva contando os progressos que realizou na construção de sua saúde e cura. Você saberá quando estiver totalmente curado. A cura nos redesperta para o amor, para a vida e a felicidade natural.
    Bibliografia
    A Filosofia da Medicina Oriental - George Osawa - Associação Macrobiótica de Porto Alegre- 1969
    Zhao Bichen- Tratado de Alqimia y Medicina taoista. 1974. Editora Paidos
    O Segredo da Flor de Ouro- Tradução Richard Wilhelm. Editora Vozes
    A Estrutura da Magia- Um livro sobre linguagem e terapia- Richard Bandler, John Grinder- Zahar Editora
    I Ching - O Livro das Mutações- tradução Richard Wilhelm - Editora Pensamento
    I Ching - The Book Of Changes and the Unchanging Truth- HUa-Ching Ni - Shrine of the Eternal Breath of Tao
    Taoist Way to Transform Stress Into Vitality- Mantak Chia- Healing Tao Books Inc- New York
    Awaken Healing Energy Through the Tao- Mantak Chia - Aurora Press- Usa
    Fusion of the Five Elements I - Mantak Chia and Maneewan Chia - Healing Tao Books - New York.
    Healing Love Trought The Tao- Cultivating Female Sexual Energy - Mantak and Maneewan Chia - Healing Tao Books Inc.
    Taoist Secrets of Love - Cultivating Male Sexual Energy - Mantak Chia and Michael Winn- Aurora Press
    The Multi- Orgasmic Man - Mantak Chia and Douglas Abrams Arava - Harper Collins - San Francisco
    (Estes livros podem ser pedidos pela internet, através do site Amazon. Books)
    I Ching- Um Novo Ponto de Vista - Ely Britto - Editora Cultrix - São Paulo
    posted by iSygrun Woelundr @ 6:54 PM   0 comments
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