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  • Quando a Bruxa é a Outra
    terça-feira, outubro 10, 2006
    d

    Instituto de Pesquisas Psíquicas Imagick..
    ..
    .Seja qual for seu nome ou nacionalidade dentre outras coisas, as bruxas têm em comum entre si o fato de simbolizarem o feminino renegado.
    É fato concreto que com o renascimento do interesse pelo oculto, pouco a pouco, essa figura vem recuperando espaço na consciência e deixando também de ser uma alcunha pejorativa, usada muitas vezes no intuito de uma provocação ou agressão.
    Além de muitas mulheres nos dias atuais intitularem-se bruxas, em busca de um status específico de que o título hoje em dia é portador, o cinema também vem, há décadas, trazendo a tona um lado mais luminoso desse arquétipo ao criar imagens de bruxas modernas, eficientes, mágicas, estouvadas ou não, mas com finalidades outras que não sejam o exercício do mal.
    Entretanto, também é fato que essa classe de mulheres acima citadas ainda se constitui em reduzida minoria e assim, a bruxa enquanto alcunha, ainda provoca reações adversas como resposta ao sentimento de hostilidade do ambiente, em relação às posturas femininas que fujam ao padrão estabelecido pelo sistema patriarcal para a mulher, sejam essas posturas de que classe forem.
    Estar, por exemplo, de alguma maneira "antenada" com o lado subjetivo da vida, ainda costuma ser considerado uma espécie de excentricidade digna de bruxas, e por isso, muitas vezes renegada.
    Nós mulheres ainda estamos pagando nossas contas com o mundo patriarcal pagando pelas que nos antecederam, e que se amalgamaram a esse sistema. Ainda somos as devedoras pelo crime da insubordinação cometido por nossa mãe Eva contra o Criador, pelos anseios que Sophia tinha por seu Amado, assim como ainda somos cativas da reação pelo medo e temor despertado por Lilith, a Bruxa Primordial, em nossos antepassados.

    Lilith
    Reportando-nos a Lilith, vale lembrar que toda a sua mitologia retrata cenas de humilhação, diminuição, fuga e desolação, que lhe foram impostas, mesmo antes do advento de Eva. A partir de Eva então, Lilith acumula a rejeição e aversão que o sistema tem pela figura da outra, a despeito do fascínio que ela acarreta.
    Lilith, a musa de Adão, a que povoava seus sonhos, mas que ainda assim se vê rejeitada e se torna vítima de sua própria pouca estima e diminuição, como resultado de seu exílio e dos tempos em que teve um destino errático nos desertos do Mar Morto, para homens e mulheres, se tornou perigosa.
    Lê-se no Zohar : "Ela se adorna com muitos ornamentos como uma desprezível prostituta, e posta-se nas encruzilhadas a fim de seduzir os filhos dos homens... O tolo a segue, extraviado, bebe do cálice de vinho, fornica com ela e perde-se atrás dela... O tolo desperta e pensa que pode divertir-se com ela como antes, mas ela tira seus adornos e transforma-se numa figura ameaçadora"
    A quem Lilith ameaça? Às Instituições, ao casamento estabelecido, às regras, à submissão, ao sistema de valores advindos do patriarcado.
    Uma das conseqüências desse mito, é a própria separatividade que vem ocorrendo entre as mulheres, umas em relação às outras, o isolamento de que acabam por padecer numa cultura patriarcalmente definida. Fomos todas separadas e isoladas desde nossa mais tenra infância em boa ou má, feia ou bonita, desejável ou não desejável, casável ou titia, Lilith ou Eva, enquadrada ou bruxa, esposa ou a outra.
    Nosso destino foi a dualidade e nos agarrando em uma das extremidades como em uma brincadeira de cabo de guerra, cada vez mais nos obstamos ao contato com o extremo oposto, nosso rival e amiga, uma parte de nós mesmas, agora encarada como nossa antagonista.
    Tal qual Hera, a deusa-esposa do Olimpo grego, projetamos em uma outra tudo o que somos capazes de entender como o mal, e isentamos de culpa por seus erros, o masculino.

    Hera
    Uma vez mais ferindo, castrando, agredindo e amputando a nós mesmas, em proporções iguais, ou ainda maiores, do que o ambiente em volta e o sistema foram capazes de fazer por nós.
    Carregamos o sistema de valores vigente em cada uma de nós, ele está em nós e atua por nosso intermédio. Tal qual Hera, nos esquecemos do quanto necessitamos dessa outra, tão negligenciada, que se encontra lá na outra ponta na brincadeira de cabo de guerra.
    No mito grego de Sêmele, ela é destruída pelas artimanhas de Hera, a esposa de Zeus. Através de mais um dos golpes de Hera, que isenta o masculino - Zeus, seu marido - de culpa, e assina a condenação da sua irmã rival. Ladinamente, incita Sêmele a pedir ao seu marido como prova de seu amor, que se mostre a ela em toda a sua magnitude e em sua essência sabendo que com isso, ela estaria condenada a própria morte.
    Zeus se apresenta a Sêmele em sua essência e em toda sua maginitude como foi pedido e agora, como Zeus-raio, acaba mesmo que a sua revelia, matando Sêmele. Ela morre calcinada.

    Semele & Zeus
    O que Hera não se deu conta, em momento algum, é que ao matar Sêmele apenas deixou vago o espaço que não era capaz de ocupar para uma outra, sobre a qual certamente voltaria a recair a projeção do mal de seu próprio feminino renegado.
    Encontramos ainda em nossos dias, em grandes proporções, a reedição do triânguilo Hera/Zeus/Sêmele e, aqueles que lidam com os dramas interiores do ser humano, sabem em que medida se deparam em seu quotidiano com Heras magoadas, vingativas, espumando de ódio e de raiva contra "aquela bruxa", " a outra" , que lhes roubou ou pretende roubar o marido.
    O mais difícil nesses casos é se deparar com a honestidade em trazer a culpa ou a falta para si, a aceitação plena de sua sombra rejeitada. A culpa certamente também não recai sobre o marido, a vítima do mal, inocente, tal qual Adão instado por Eva a morder a maçã. Lilith, a devoradora de criancinhas, agora ameaça seus lares, quer destruir sua própria prole gerada com aquele homem prisioneiro e cativo da sedução da víbora.

    Mas a serpente também é considerada um dos símbolos da consciência. Para a seita gnóstica dos Ofitas, a serpente era boa, e Javé mau. Dessa forma ela era adorada, e psicologiamente entendida como o símbolo da gnose, do conhecimento. Também no mito do Éden o ato de rebeldia, a conselho da serpente, constela a consciência dos opostos, etapa fundamental para o processo de consciência e individuação.
    Assim como Hera necessitaria de Sêmele para alterar seu próprio destino de mulher amargurada e sistematicamente traída e machucada por um marido que não a respeitava, enquanto individualidade, cada uma de nós, ao longo de nossa vida, precisamos soltar a ponta do cabo, ir pouco a pouco enrolando a corda e aproximando-nos de nossa rival, se almejamos nossa totalidade.
    Não é sem razão que muitas mulheres efetivamente "acordam" quando se vêem em situações em que o triângulo é reeditado. Entretanto, não são todas as privilegiadas com esse ato de "acordar". O conhecimento da árvore do bem e do mal ainda não está acessível para todas, assim como nem todas também estão prontas a comer do fruto da consciência.
    "Começou a chover, a certa altura daquele longo dia, uma chuva fina, amortalhando tudo e colocando uma rede de gotículas sobre os cabelos de Lilith. Algum tempo depois - acho que ainda chovia - ela pegou meu braço e começamos a dançar. Não sei porque dançamos, sei apenas que dançamos, girando e saltitando, nossos cabelos - vermelhos os meus, negros os dela -, cada uma com sua rede de gotas d'água, agitando-se a nossa volta. Sei também o quanto dançamos loucamente no final, esquecendo todos os nossos sentidos, tudo o que nos circundava. Estávamos ambas fora de nós e uma dentro da outra; éramos árvores, nuvens e relvas, agitadas por ventos por nós mesmas produzidos - exultávamos neles, nada existia além de nós, frágeis mulheres que éramos. Embora frágeis como se sentiam nossos corpos abraçados, nosso amor agitara tal frenesi que poderíamos ter dilacerado todas as demais criaturas do Jardim, animais, anjos, Adão -, dilacerar inclusive o que passava como Jeová, aquele velho áspero, de quem parecíamos muito mais velhas e mais poderosas - dilacera-los com nossos afiados dentes brancos, nossas garras furiosas, depois devorando-as até que vivessem apenas em nossas entranhas, em nossas cabeças, em nossa loucura, cada vez maior, cada vez mais deliciosa. Não sei ao certo quando Adão chegou e nem porque apareceu ali, embora saiba o quanto ele nos temia. Quando dei com ele, a chuva havia parado,e daquela vez, Adão continuou onde estava, nosso frenesi refletido em seus olhos, as mãos crispadas de medo, o suor escorrendo nos pêlos do peito"
    Penélope Farmer A História de Eva Bertrand/Brasil, pg. 216/217
    Amor tenet omnia.

    http://br.groups.yahoo.com/group/portaldosesotericos/
    posted by iSygrun Woelundr @ 7:16 PM  
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